segunda-feira, 22 de setembro de 2008

A lógica da Forma (III)


“carta de flaubert a louise colet
nunca olhei para uma criança sem pensar que iria crescer
nem olhei para um berço sem pensar em um túmulo
a visão de uma mulher nua me faz imaginar um esqueleto”

“passeio de Baudelaire
com amada em manhã radiante diante duma carniça
ó deusa da beleza ó sol da minha vida
hás de ser como essa coisa apodrecida essa medonha corrupção
as três graças de Rubens
ceifadeira espreita e espera à esquerda”

(Sandra Mara Corazza em MANIFESTO (della scrilettura cannibale), p. 22, 23. A imagem é de Goya).

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